quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

não é mito.

as pessoas invejosas e que amam falar nas costas das outras pessoas existem mesmo. Deus, andas distraído? manda já um raio cá p'ra baixo!

domingo, 12 de dezembro de 2010

LOVE actually...

...is when there is no need to change.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

RCP


ouvia como se fosse o instinto a mandar. nem sequer era de lá, era de perto. na altura morava onde nasci, em Marco de Canaveses, e nada me ligava a Penafiel a não ser a proximidade geográfica.
no entanto, um dia, ao passear pelas frequências da rádio fiquei lá. não percebi bem porquê, mas fiquei presa. a partir dali começou a ser habitual. os nomes dos locutores, os programas e o "som" característico de cada rádio. aquela tinha. e eu ficava-me. e falava dela.
anos volvidos, terminei o meu curso. fiz o meu estágio em TV e depois de o acabar (passado poucos meses) fui contactada PELA rádio. falo-vos da Rádio Clube de Penafiel. fui à entrevista. passei as várias estapas e, quando dei por mim, estava lá. estava a trabalhar na rádio que ouvia desde miúda! nunca pensei...
uma rádio local, uma rádio pequena, é certo, mas onde se aprende imenso! onde o ambiente é mesmo familiar e onde cada jornalista/animador/funcionário é tido em conta enquanto ser humano. onde as pessoas se preocupam...MESMO!
onde cada ouvinte valoriza MESMO tudo o que é dito; onde cada entrevistado tem MESMO orgulho em participar. "é a rádio da terra". é o que lhes está próximo. é onde podem ouvir o vizinho, o seu presidente da junta, da câmara e podem (até) ouvir falar das suas ruas!!
são os "pés no chão" de um país que anda com a cabeça nas nuvens.
já passou um ano e, entretanto, o meu caminho está a ser trilhado noutro lado. mas não posso deixar de fazer um apelo: NÃO DEIXEM AS RÁDIOS LOCAIS MORRER!!! OUÇAM A RCP!!!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

sem título.

sabes hoje faltaste-me. não soube de ti todo o dia. e pensei em ti o dia todo.

queria dizer-te que as pessoas estão más: falam torto, não respeitam opiniões e o umbigo de cada um é tema central de risadas e de jogatanas nos cafés.

já não há o todo. o trabalho de equipa. o “bom dia” acompanhado do sorriso mais puro. aqui para nós, acho que o que lhes faz falta é o som dos passos de uma criança a correr; o som da água a passar por entre as rochas; o fazer castelos de areia e ficar com as mãos muito sujas; o alívio de deitar a cabeça num colo que os proteja; o prazer de ouvir o pai ou a mãe dizer “boa noite. Dorme bem” e desligar a luz.

e se se lembrassem que qualquer um de nós pode não acordar amanhã?? e que um acto de má fé, uma palavra cortante, fria e dura pode ficar para sempre a pesar na consciência??

sabes, tenho a certeza que seriam todos mais felizes se tivessem isto em conta. e estou quase, quase, quase, certa disso.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

amizade na crise

não o vou negar e nem quero que me censurem. sou de amizades fáceis, é um facto. não posso ver um qualquer ser a aproximar-se de mim que logo me encho de compaixão pelo próximo. não é um defeito, prefiro acreditar que é feitio.(ainda que, por vezes, tropece, “acreditar” é a palavra-chave).

ainda que, por vezes, muitos daqueles em quem mais confio se vão embora ou estejam longe; ainda que, muitas vezes, confie e depois seja “traída”. Acontece a todos e o meu karma não será, evidentemente, diferente do vosso.

vivemos em tempo de “vai-e-leva”. o raio da crise afecta-nos muito mais do que em termos financeiros. para mim, o aspecto social é o que fica mais machucado. a crise faz com que todos andemos num profundo stress, como se fôssemos bombas-relógio prontas a explodir em qualquer momento;

a crise é desculpa para tudo: para estarmos sozinhos e para estarmos acompanhados. ora queremos estar sozinhos porque não nos apetece ir ao café ou a outro sítio onde sabemos que é certo, certinho, que vamos despender uma qualquer maquia; ora queremos estar acompanhados porque se formos jantar com companhia não só nos livramos da solidão, como dividimos a conta;

é na crise que percebemos quem são os nossos amigos: aqueles a quem não precisamos de dar uma única palavra para nos perguntarem se queremos boleia para a estação para pouparmos no tempo/ dinheiro do táxi; aqueles que, mesmo com dificuldades, fazem o “gesto do Zé Povinho” e juntam o necessário para nos virem visitar…só porque sim!

mas é também a crise que nos obriga a sermos tão poupados, mas tão poupados, que chegamos ao ponto de poupar, também, nas palavras e nos esquecermos de dizer a estas pessoas o quão importantes são para nós. fica aqui o meu testemunho. da verdadeira amizade na crise.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

simple as that

e olhavam (oh se olhavam!) pelas entrelinhas dando azo a uma realidade que não estava ao alcance desta dimensão. ele olhava para ela e, ao mesmo tempo, penetrava no seu corpo como que a fazer uma visita guiada. ia-lhe ao coração, lia-lhe a mente e passava-lhe pela alma. trespassava-a como ninguém.
ela ficava-se. não reagia. sabia que não podia reagir com medo de estragar tudo o que alcançara. ele tinha poderes para isso e muito mais. tinha a capacidade de a colocar numa jaula e mantê-la no seu quarto, encerrada para sempre. presa junto ao pó e às recordações que ficam onde têm de ficar: no passado. (num curto passado)
ela sabia. e desejava todos os dias que não fosse assim. que tudo mudasse de um momento para outro. que a realidade das entrelinhas fosse uma realidade que todos pudessem ler; que todos pudessem ver; e que alguns (senão muitos!) pudessem invejar!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

mau feitio.

"passo horas no café, sem saber p'ra onde ir, tudo à volta é tão feio, só me apetece fugir"

gosto de ser eu e gosto dos meus ténis. mas não gosto que me revirem os olhos ou que me atirem "farpas". adoro mesmo alguns dos meus amigos, mas a cada dia que passa mais me apercebo que há coisas que tenho de guardar para mim e que não posso respeitar algumas pessoas como elas não me respeitam a mim.

e se um dia... se um dia eu acabo de me encher, nem tudo vai correr bem e os olhos revirados vão virar olhos de surpresa.

gosto do sotaque do norte. cada vez mais faço por não o perder, porque cada vez mais me apercebo que com ele vêm uma quantidade de valores e sentimentos que os sotaques do fundo do país não têm. despegados de tudo, da vida e com trejeitos de quem nunca teve ninguém que se importasse realmente consigo.

e se um dia... se um dia te encontro encho-te de beijos e vou-te dizer mil vezes a falta que me fazes e vou querer que me digas o porquê de te teres ido embora e me teres deixado assim...

e um dia... um dia vou saber o que é viver sozinha, em paz, num sítio meu com o meu Mundo e uma flor. um dia...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

I...I



era tudo o que ela mais desejava. tudo o que ela mais escondia:

esperava que, um dia, ele lhe entrasse pela porta e a levasse a ver os aviões; que passeassem pela praia; que sentissem a areia nos pés; queria os cabelos dela molhados e a colarem na cara dele; queria sentir nos olhos dele a imensidão do mar e a segurança dos tesouros mais profundos dos oceanos; desejava voltar a sentir as tatuagens dele. voltar a aprender a jogar poker com ele. voltar a entrar no trabalho e sentir-se única.

queria saber que ele estava lá: a cada mensagem, a cada telefonema, a cada ataque de estupidez. e saber que ele a perdoaria (porque, afinal, se tinha dado a conhecer como a mais ninguém). ansiava ouvi-lo dizer que a história não se ia repetir; ansiava que falassem do futuro com um presente passado e que fizessem planos.

no fundo, queria sentir-se segura. sentir-se amada. sentir-se em paz. queria que ele soubesse.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

.vou-m'embalando.



"Eu falei baixinho
Para ninguém ouvir
As palavras foram
Com o vento
Eu vou-me embalando
Só p'ra não sentir
Que os segredos
Vão ganhando ao tempo

Ra ra ra ra ra...

Eu chorei baixinho
Para não me ouvir
Não vá o meu coração saber
Que eu vou-me embalando´
Só p'ra não sentir
A dor que tenho por te não ter

Ra ra ra ra ra..."

a tua falta. a falta que me fazes. vô.

domingo, 15 de agosto de 2010

...

a foto que não quer que me esqueça. o olhar que volta e meia aparece. o único que me faz ter pena e ficar triste. o único que eu queria.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

vida

sabes, hoje o primo ligou-me. precisamente. esse. é verdade, faz hoje 8 anos! :) queria-me convidar para a festa dele! não vou poder ir... e não tive coragem de lhe dizer. fiquei triste com isso.
ligou-me de um número que eu não conhecia para me dizer, também, que a partir de agora é o feliz dono de um telemóvel! não é novo, foi a vó que lho deu, mas parecia um "homem de negócios" a falar. achei tanta piada! no fim ainda me disse: o meu número apareceu no teu telemóvel,não apareceu? eu respondi que sim e que o ia gravar logo que terminássemos a chamada.
entretanto... sinto uma calma que há muito não sentia. tranquilo, é Agosto. a eterna silly season onde não se passa nada e o pouco que se passa há-de ser sempre mais do mesmo. o que tu não sabes é que em mim e para mim se passa muito! estou tão melhor do que no ano passado... tão melhor... lembras-te do meu sufoco? de todas as injustiças? passaram e já quase nem me lembro delas! epah... que bom!
só não sei uma coisa e é isso que me continua a sufocar... não saber... se estás bem...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

.em menos de nada.

e em menos de nada, tudo terá passado. e o passado será passado. e estará no seu lugar. arrumado.
em menos de nada, podes ser tudo. voltar a sonhar, a acreditar, a chorar e a rir. às bandeiras despregadas!
em menos de nada, corta o cabelo, faz um piercing, vai à oysho com a Eunice Muñoz ou descobre que a má colega que tens no trabalho te está a passar a perna.
em menos de nada, tudo muda: aprendes quem tem valor, ficas a adorar ainda mais as pessoas que adoravas, relativizas tudo e sabes que quem não está, não merece estar. sabes que tens valor e que o teu coração não é doente. é bom, é puro e é feliz. inspiras e queres voltar a fazê-lo. só mais uma vez...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

hedonism

I HOPE YOU`RE FEELING HAPPY NOW
I SEE YOU FEEL NO PAIN AT ALL IT SEEMS
I WONDER WHAT YOU`RE DOIN` NOW
I WONDER IF YOU THINK OF ME AT ALL
DO YOU STILL PLAY THE SAME MOVES NOW
OR ARE THOSE SPECIAL MOODS FOR SOMEONE ELSE
I HOPE YOU`RE FEELING HAPPY NOW

JUST BECAUSE YOU FEEL GOOD
DOESN`T MAKE YOU RIGHT, OH NO
JUST BECAUSE YOU FEEL GOOD
STILL WANT YOU HERE TONIGHT


"And then she cried and said: stupid, stupid girl!" It seems to me... I've heard it somewhere...

terça-feira, 6 de julho de 2010

sexta-feira, 2 de julho de 2010

finja fazer mil viagens.

"e o meu coração, embora. finja fazer mil viagens. fica batendo, parado, naquela estação"

quinta-feira, 24 de junho de 2010

palavras ao vento.

eu não sei falar de amor.
não sei de improviso.
e se falar só por falar, banalizo.

no céu há quem se una,
quem olhe cá p'ra baixo e sorria.
porque, honey, tudo aquilo que quisemos,
alguém já o quis...um dia.

tive de te esconder quando te comecei a descobrir,
sou uma fala-barato, uma pinga-amor,
e como sou assim,
acabaste por fugir.

dizem que não há quem se aproxime,
(a muralha da China mudou de lugar).
mas quem quis e quem soube,
acabou por tudo quebrar.

e é essa força, essa persistência... que preciso de encontrar.



quarta-feira, 23 de junho de 2010

sobre a questão que nos atormenta.


pergunto eu, a todos vocês que me seguem, o seguinte:

-insistir é...?

a) um acto de teimosia;
b) um acto de burrice;
c) um acto de persistência;
d) um sinal de que se gosta mesmo do outro;
e) a mesma coisa que bater com a cabeça contra a parede.

domingo, 20 de junho de 2010

i-m-o-r-t-a-l-i-d-a-d-e

é disto que se fala, meus caros, quando existe habituação. e desde miúda que me habituei a ver certas pessoas por perto ou a ouvir falar nelas. e por esse motivo, quando viajam, há um sentimento de estranheza, tristeza e até mesmo revolta.
desde que nasci que ele sempre esteve lá. ia às minhas festas, aos meus desfiles de Carnaval e estava presente em cada aniversário. é que não falhava um! mais, sempre que me dava na real gana ficava em casa dele. dias ou semanas. conforme os meus pais me deixassem. e não era pêra doce, não senhor, porque eu fazia-lhe trinta por uma linha. mas... ele gostava de mim! amava-me e tinha orgulho em tudo o que eu fazia, daquilo que sou. mesmo quando me mandava levar ovos à minha avó e a meio do caminho eu achava por bem atirá-los contra a porta da garagem. ele arregalava-me os olhos, mas nunca me tocava; ou até quando fingi ter caído ao ribeiro e me escondi atrás da porta da casa-de-banho. os olhos abriram-se numa expressão zangada, achava eu. mas hoje sei que era muito mais do que isso: era o amor da preocupação.
baptizado, todos os Natais, todas as passagens de ano, fins-de-semana, férias pequenas, férias grandes, doença, 1ª comunhão, comunhão solene, desfiles de curso, missa de fim de licenciatura. sempre! toda a minha vida me habituei a tê-lo comigo. e jamais poria em questão que, um dia, tudo isso pudesse acabar.
mas acabou. e acabou quando eu estava no início da realização de um sonho. ele assistiu a esse começo e ficou cheio de orgulho. eu sei. e mesmo quando o sonho foi interrompido, ele esteve sempre comigo. e agora, que o sonho começou de novo, com mais força e mais crer, ele está comigo, eu sei. e sei também que foi e é graças a ele que tudo acontece na minha vida. e por isso não questiono nada. deixo-me ir. porque ele quer o melhor para mim e cabe-me aceitá-lo e retribuir com o mesmo amor, orgulho e força que ele depositava em mim. continuarei a fazê-lo, contra tudo e contra todos. até porque, um dia, nada me vai dar mais orgulho do que dizer-lhe: "conseguimos avô".

quarta-feira, 16 de junho de 2010

sobre as mulheres.

sobre as mulheres tenho a dizer que:

- não gostam de homens mal-educados;
- se não tiverem humor de qualidade é melhor nem chegar perto;
- são vaidosas com'ó raio;
- não gostam de homens que as tratem mal;
- não aguentam muito tempo sem pintar as unhas;
- são de extremos: umas são muito boazinhas e outras umas cabras do pior;
- são extremamente lógicas: tudo tem de fazer sentido, de ter uma explicação e encaixar na perfeição;
- adoram trabalhar, algumas chegam mesmo a atingir a condição de workaholic, tanto quanto adoram passear a roupa que compraram no dia anterior;
- algumas (bastantes) recusam-se determinantemente a serem fofinhas, mas quando se apaixonam, não há mel que lhes chegue aos calcanhares;
- dormem tão bem sozinhas quanto abraçadas a uma almofada;
- são extremamente afáveis e capazes de concertar qualquer coisa em casa (sintonizar a TV, arranjar canalização, etc);
- conseguem irritar-se tanto com'os homens a ver um jogo de futebol;
- vão fazer férias para fora com muito-pouca roupa (se a companhia aérea não as deixar levar muito peso e se não forem com o actual ou futuro-possível namorado);
- são extremamente fiéis com as melhores amigas se estas não pisarem o risco;
- algumas sorriem tanto e são tão felizes que nem toda a maquilhagem do Mundo, roupas do último grito-da-moda e afins fazem com que as outras todas deixem de as invejar!

terça-feira, 15 de junho de 2010

novidades do meu eu.

eu fui a Madrid. fui e fui muito feliz. um dos passos (dos imensos que me faltam dar na minha longa caminhada) ficou, assim, concluído. vi picasso, miró, santiago barnabéu, tirei uma fotografia com o cristiano ronaldo, vi o templo do debod e, no hard rock, vi os sapatos do michael jackson. não mais serei a mesma. guardarei para sempre cada recanto, cada momento de gargalhada, cada momento de exaustão...aprendi que em 3 dias se pode ver imensa coisa quando se tem ténis a rigor. e vontade em consonância.
eu aprendi que no dia de portugal, os portugueses foram todos para fora. a cada 5 minutos estávamos em casa. comemos churros embebidos em chocolate, comemos morangos, comemos cereais, croissants de comer-e-chorar-por-mais, paella, gofres e temos, agora, um sem-fim de aventuras dentro de nós. e quero muito voltar a esse estado.
agora,de volta à vida real, eu quero muito um vestido de princesa para ir ao casamento de outra princesa:); quero muito o meu cabelo comprido de volta; quero muito a minha rêpa; e quero muito aquele abraço.

sábado, 5 de junho de 2010

cada vez mais.

é impressão minha ou cada vez mais reparo que as pessoas andam tão absorvidas nas suas vidas que o vizinho do lado pode estar com alguma embolia-sócio-amoró-financeira que ninguém repara? o que importa é que o Benfica seja campeão, que a Selecção Nacional faça treinos muito além dos 40 minutos e que haja sempre tinto no frigorífico! desde que os umbigos estejam afagados, limpinhos e a brilharem que até dá dó, as outras pessoas podem sofrer a seu bel prazer que ninguém tem tempo, espaço, nem rugas que permitam perder 5 minutos da preciosa vida com elas.
senhoras e senhores, queria ver se estivessem sozinhos numa ilha deserta. aí perceberiam o que é não ter ninguém que se importe connosco. e não, não digo isto por mim! estou bem servida, obrigada. mas custa-me ver pessoas de quem gosto a sofrer...e com pouquíssimos ombros amigos onde pararem...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

jogo de luzes

ela queria o que foi. o que foram. o que sentiu. ele não queria voltar a ser, a querer e a sentir. e porque não queria, não queria mesmo. ao ponto de não se importar com ela. e foi assim que eles terminaram.

terça-feira, 25 de maio de 2010

sempre.


às vezes basta saber que nos temos. que somos. que queremos. e que rimos; noutros dias, quando o coração aperta e fica aflito, basta olharmos e percebemos. logo, logo.
a mim basta-me ter-vos - aos dois - e saber que é lindo: o que foi, o que é e o que será. uma corrida de triciclo; um dia na praia entre pás, ancinhos e baldes; um jogo de futebol; uma tarde de Disney e noites mal dormidas. mas sempre, sempre com um sorriso na cara.
e eu juro - juro mil vezes por tudo o que me é mais sagrado - que vamos rir tanto, vamos ser tão felizes que até as estrelas do mar vão ter inveja. e eu juro que quando ele chegar, o nosso salvador, vamos esquecer tudo o que de mau passou e vamos ter uma vida muito boa.
às vezes basta saber que nos temos. mas sabe muito melhor escrevê-lo. aqui. para a posteridade. porque juntas somos e somos em todo o lado. princesas.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

what if god was one of us.

acho qu'Ele ia gostar de viver comigo. raramente tenho mau feitio. às vezes acordo a resmungar e meia revoltada com o Mundo e com as pessoas más, mas se me souberem levar não demora muito a arrancarem-me uma gargalhada.
tirando isso há que ter muita pachorra: passo a vida a cantar e a dançar. em todo o lado; a toda a hora. e isso pode ser assustador. a menos que reparem no brilho dos meus olhos e no sorriso rasgado que me acompanha a cada melodia, a cada ritmo, a cada palavra.
e é isto. Deus, podes ser um de nós. podes acompanhar-me. vamos dançar.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

.ela.

a tranquilidade teimava em ficar. já há muito que ela não a sentia assim. tão perto e tão forte. depois de semanas de turbulência por um querer correspondido e retirado logo em seguida ela sentiu-se assim: sem chão. anestesiada caminhava todos os dias...mas a passo lento, porque é a passo lento que as coisas ficam mas não magoam.
passou todos os dias - e juro que foram mesmo todos - a pensar no porquê e a lutar por si e contra si. até contra ele! e lutaria contra quem mais lhe aparecesse à frente! só porque se sentiu culpada em dar cabo de algo que, pela primeira vez na vida, a estava a fazer tranquilamente feliz.
decidiu, portanto, dedicar-se a outros prazeres. aos mil e um que a assolavam todos os dias. àqueles que um "nim" aterrorizado não mete medo e transforma cada momento em gargalhadas e amizade. dedicava-se e gostava. o prazer maior, esse, já lho tinham levado há umas semanas.
"hoje até foi um bom dia", pensava ela. trabalhou com alegria ( pois sem ela o trabalho pode tornar-se penoso ) e almoçou rodeada de gente. riu-se, fez rir e gostou. sentiu-se bem. gosta de ser feliz e de fazer os outros felizes.
chegou a casa e tinha uma recompensa: a caixa de correio tinha uma mensagem daquela pessoa que tanto admira. sorriu e pensou "A-D-O-R-O boas pessoas. adoro conhecer pessoas que valem realmente a pena".
mas depois o tormento voltou. e teve medo... que tudo voltasse a acontecer de novo e que o seu Mundo desmoronasse. aquele telefonema custou. e por estar longe e só...ela chorou...

terça-feira, 11 de maio de 2010

troco tudo por um beijo



Eu não sei bem quem tu és
Sei que gosto dos teus pés
Do teu olhar atrevido

Tu baralhas-me a razão
Invades-me o coração
E eu ando um pouco perdido

Troco tudo por um beijo
Mais vale morder um desejo
Que ter toda a fama do mundo

Troco tudo por um beijo
Mais vale morder um desejo
Que todo o dinheiro do mundo

Adivinha onde eu cheguei
Desde o tempo em que roubei a tua privacidade
Fiz de ti lírio quebrado
Fera de gesto acossado, vendi a tua ansiedade

Troco tudo por um beijo
Mais vale morder um desejo
Que ter toda a fama do mundo

Troco tudo por um beijo
Mais vale morder um desejo
Que todo o dinheiro do mundo

E agora que estamos sós, vamos ser apenas nós
Dar a volta ao argumento
Vamos fugir em segredo
Sumir por entre o enredo, soltar o cabelo ao vento

Troco tudo por um beijo
Mais vale morder um desejo
Que ter toda a fama do mundo

Troco tudo por um beijo
Mais vale morder um desejo
Que todo o dinheiro de mundo

sexta-feira, 23 de abril de 2010

o mesmo significado. aqui, ali e acolá.

me echas de menos.
nostalgija.
tu me manques.
i miss you.
ностальгия.
Che tua nostalgia.
saudade.

nha cretcheu.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

a norah. e a minha vida.

"don't fill my heart with lies"

terça-feira, 20 de abril de 2010

tarzan | jane.

E foi naquele dia que Jane percebeu que a sua história de amor com Tarzan estava, para todo o sempre, condenada.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

intimidades.

E ela bem lhes tinha dito que não queria que lhe falassem na palavra. Ouviu-a, pela primeira vez, quando tinha 4 anos e ficou-lhe sempre no coração de um modo que não percebia, que não deslindava, que se confundia.

"O que sentimos uns pelos outros é amor", dizia-lhe a mãe.

"Mas o que tu sentes pelo pai não é, também, amor?", retorquia ela.

"É", respondia prontamente a progenitora, "Só que é diferente".

E assim ficou. Foi a primeira vez. E ela quis experimentar... mas para isso tinha de saber onde ele estava, onde podia, afinal, encontrar o amor. Procurou debaixo das pedras, desenhou o que achava que era parecido com ele, olhou para debaixo da cama, mas nada. Não o encontrou. A sua pura inocência não a deixava ver que ele estava mesmo ali, morava com ela em sua casa, estava no seu quarto, PARTILHAVAM a mesma cama! E houve um dia que ela se quis pôr à prova. E foi, sozinha, para fora do país. E foi aí que o encontrou numa das suas mais belas formas. Ah, a falta que lhe faziam os pais, o irmão, os amigos e, até, estar sentada no sofá, à lareira, a ver os seus programas favoritos. E fazia-lhe confusão, não sabia bem porquê, sentir que o seu irmão estava a crescer e ela não estava lá, que os seus amigos continuavam as suas vidas e ela não estava lá... E foi aí que pensou: "Cá está ele! De várias formas! O amor é não poder viver sem as pessoas que gostam de nós..."

Passado uns tempos conheceu-o. Mas não queria, nem fazia muita questão de conhecer. Mas ele fez. E fez tudo como tinha de ser até ela se sentir encantada. E ela sentiu... Mas teve medo e não quis escolher aquele caminho. Seguiu em frente.
E passaram-se meses... e ela vazia, como um armário fica quando as pessoas mudam de casa. Até que... se voltaram a encontrar! Ele puxou-a pelo braço e ela sentiu qualquer coisa diferente, não sabia explicar... E aquilo ficou-lhe.

Hoje continua a dizer que não quer que lhe falem do amor. Mas hoje ela sabe também que ele não está debaixo da cama, das pedras ou nos ramos das árvores. Às vezes pode muito bem estar perto de nós e nós, atarefados com a vida e com comportamentos egoístas, nem sequer nos apercebermos.

Ela ainda não sabe se é ele. Mas gostava muito de tentar. E esse é já o começo.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

problemas d'expressão.

Se não tens com quem falar, não tens amigos, ou não confias nos que te são próximos ...o Chocapic, para além de te alimentar, tem a solução ideal para ti:



quinta-feira, 8 de abril de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

loading. hard day part II.

Feliz dia do Pai. Esta é a nossa música, avô.



Feliz dia do Pai, àquele que me atura, suporta, tolera e apoia desde sempre. O melhor Pai do Mundo (sem clichés e frases feitas), porque quer queiram, quer não...é o meu!

quinta-feira, 18 de março de 2010

quarta-feira, 10 de março de 2010

cenas.

Nem sempre há desconforto. Depois de um mês e 18 dias ela sentiu-o. Não o desconforto de estar mal num sítio, de ter uma vontade repentina de voltar para casa, para o sossego da lareira, da TV com a última temporada de "Lost", a cadela a dormir no seu colo e o irmão e os pais no sofá ao lado. Mas o desconforto de não estar com quem a conhece desde miúda ou até um pouco depois disso...resumindo: de quem sabe como tudo começou. De quem sabe as bandas que ela venera, os musicais que estão no seu coração, os cereais que ela adora e, até, de como gosta de ter o quarto e a cama quentes, ou de dormir sem ninguém a perturbar. Um pouco preguiçosa, nesse aspecto. Só gosta que a acordem com um forte motivo. E um forte motivo não é dizerem-lhe às tantas da matina que têm uma barata no quarto e que não conseguem dormir sem ajuda para a matar; ou os vizinhos do andar debaixo tocarem à campainha às 6 da manhã porque querem pão-de-ló; ou, ainda, os mesmos vizinhos terem partido os vidros dos carros todos desde o bar onde estavam até ao prédio e a polícia estar no edifício. "Isso não são motivos fortes", pensava ela.
Hoje não tem esses motivos. Tem outros. Acorda porque tem de ir para o trabalho. Acorda porque tem de limpar a casa. Acorda porque lhe apetece imenso falar com a colega com quem divide o apartamento. Ou, simplesmente, acorda...porque lhe apetece!
E o desconforto foi sentido pela primeira vez, contou-me ela. Tudo porque "estava a apostar que se convivesse mais com um dos colegas a coisa se ia dar". "Mas tu ainda pensas nisso?", pergunto eu. "Claro que sim. Algum dia hei-de acertar". "Mas não será com esse", respondi-lhe, "já viste esse filme e não gostaste. Parte para outra."
Ela fica pensativa... Diz que vai comprar mentos, que não aguenta mais não acertar em quem vale a pena. Vai ao bar. Volta e devora-os em menos de 10 minutos. "Bolas", pensei eu, "já fiz asneiras". Ela continuou pensativa... "Sabes o que é?", interpela-me. "É que eu olho à minha volta e não vejo ninguém interessante. Assim, bonito, com valores, decente e com um cérebro activo. E ele tem isso tudo... Porque raio é que tenho de ter sempre a mira trocada? Devo ter sido muito cabra n'outra vida", concluiu.
E aquilo deixou-me a pensar.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

crónica de um trapo.


Fiquei esquecido algures entre a agulha e o dedal. Sou um trapo vermelho, já um pouco desgastado do tempo. Do tempo e da vida, pois há coisas que, por muito que as minhas linhas sejam resistentes e do mais elegante tecido, não aguentam.

Conheci muita gente ao longo da minha existência. Aqui e ali, entre máquinas de costura, botões e alfinetes de peito, ouvi muitas conversas e participei noutras tantas, no entanto, não percebo porquê, nunca ninguém me escutou. Duvido mesmo que alguma vez tenham reparado em mim; que tenham visto que, sem mim, o casaco, a saia e mesmo as calças teriam um espaço que seria ocupado pelo nada. Um vazio. Um vazio que só eu, trapo viajado, poderia tapar com firmeza.

E foi naquele dia. Naquele dia em que aquela camisola de lã passou eu senti que tinha de fazer parte dela. Queria muito, com todas as minhas forças. De cada vez que ela passa, admirava-a. Ah, como era bela. Entrava na redacção e eu estremecia. Ficava vermelho, sentia o coração a bater tão depressa que tinha receio que alguém reparasse! Ficava inconstante e sentia as minhas linhas confusas na clareza do meu padrão.

E a camisola de lã passava. Passava e olhava-me, tenho a certeza. Sempre na esperança que lhe dissesse um olá, que a minha timidez a par da estupidez, por vezes, não me deixavam pronunciar.

O que é certo é que ainda hoje a camisola de lã passa por mim. O que é certo é que, de quando em vez, saio do armário onde estou com a agulha e o dedal, encho o peito de ar e cumprimento-a. E quando ela passa e vai embora, vão-se embora os trapos que me complementam. Vai embora, no fundo, parte de mim.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

que contas teremos para ajustar?

Num Mundo que está ao contrário, que faz do Inverno um quase Verão e do Verão um quase Inverno não são apenas as estações que me fazem reflectir.

Há quem diga que um jornalista não deve ter sentimentos, pois só assim consegue ser objectivo. Não concordo. Um jornalista tem de ter sentimentos e tem de ser humano, não pode é ter escolhas. O sentimento não é uma escolha. É o que faz com o jornalista o seja em pleno, que consiga transmitir tudo o que o rodeia de uma forma simples, clara e tocante.

Ultimamente nós, habitantes do planeta Terra, temos sido constantemente postos à prova. Serão alertas, chamadas de atenção? Primeiro o Haiti e toda a tragédia que lhe foi inerente. Os muitos sismos que não queriam que a população haitiana voltasse à normalidade, o abanar da terra como um puxão de orelhas que os pais dão aos filhos. As mortes. A destruição. Depois dos sismos, a queda de um avião da ajuda humanitária que aumentou o número de mortos. Mais duas vítimas. Uns dias depois, um desabamento numa escola causa a morte de quatro crianças. "Mas isto não é cá. É lá longe.", pensamos nós. Sensibiliza-nos, mas não nos afecta. Continuamos nas nossas vidas e contribuímos das formas que podemos para a reabilitação de um país, de um povo, de muitas vidas. E os portugueses são solidários, lá isso é verdade.

Mas... e quando é aqui ao lado? Quando são pessoas que falam a nossa língua, cantam e sentem o nosso hino? As imagens e os dados da Madeira que me foram chegando no meu turno de trabalho de hoje na SIC foram absolutamente impressionantes. Pelo menos 32 mortos. E é aqui que eu pergunto: que contas teremos para ajustar? Que Deus é este que se diz infinitamente bom e misericordioso? Que Deus é este que nos ensina a perdoar, perdoar, perdoar, mas que teima em castigar o ser humano?

É aqui que tudo fica frágil. Neste ponto. Aqui tão perto.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Para ti.

"...a quem talvez não vejamos mais, ou talvez sim, porque a vida ri-se das previsões e põe palavras onde imaginamos silêncios, e súbitos regressos quando pensámos que não voltaríamos a encontrar-nos." in A Viagem do Elefante de José Saramago

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

É isso e eu ficar com os cabelos em pé.


Irrita-me solenemente quando as pessoas são parvas. Enquanto caminham para o abismo têm a felicidade de ter alguém que as alerta e não. Preferem continuar a caminhar por quem conhecem apenas há poucos meses. Mas diz que é especial...de corrida!
E às tantas perde-se aquele carinho. Porque a pessoa parece que troça de nós. E a outra aproveita e dá a volta. No final das contas feitas, baralha-se e volta-se a dar e quem avisa é que fica mal no filme.
Enquanto isto, a extensão que me rebentou ontem nas mãos devia ter rebentado no cérebro de alguém! Tenho dito!







sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

ORBIAS - As Guerreiras da Deusa.

O post de hoje serve para divulgar o trabalho de um ex-colega, Fábio Ventura, que lançou o seu primeiro livro e já vai a caminho do segundo. "Orbias - As Guerreiras da Deusa",


tem como editora a Casa das Letras e assim reza a história, segundo o site da Bertrand:

"Dois mundos. Seis guerreiras. Uma história de fantasia moderna repleta de aventura, sensualidade e humor. Magia e mundos paralelos não existem... Até ao dia em que somos transportados para Orbias. Quem disse que as raparigas não conseguiam ser sensuais e fortes ao mesmo tempo? Noemi é fã de cinema e séries de acção e aventura. Mas nunca imaginou que ela própria faria o papel de uma dessas personagens que de um momento para o outro vêem a sua via normal dar uma volta de 180 graus. De uma forma pouco ortodoxa, descobre que é um Anjo, uma Guerreira ancestral renascida e que, numa dimensão paralela à da Terra, existe um mundo mágico regido por uma Deusa - Orbias. Mas Noemi não terá apenas de lidar com os seus novos poderes e responsabilidades. Terá também de se confrontar com perigos e emoções aos quais não estava habituada, especialmente um sentimento em relação a Sebastian, um orbiano sedutor... Conseguirá ela superar a sua fragilidade e conflitos interiores para salvar os dois mundos da destruição? Uma aventura fantástica repleta de acção, sensualidade, personagens e cenários surreais, humor e magia. Uma obra essencial para quem gosta de uma história cheia de surpresas e fantasia moderna."

Por só ter sabido da novidade hoje, não posso dar, ainda o meu parecer. Mas posso garantir que as pesquisas que fiz até agora e as opiniões que li me cativaram e me deixaram ansiosa por lê-lo. Tal como a opinião apresentada no blog O Cantinho das Letras.

Para além disso, o jovem Fábio Ventura produziu e realizou o primeiro book trailer que eu vi. Adorei a ideia e, por isso, não podia deixar de partilhar o vídeo:



Se quiserem saber mais sobre o Fábio, sobre este primeiro livro ou o segundo que está já na calha, não hesitem em clicar aqui no endereço do blog dele.

Eu estou ansiosa e espero comprar o livro em breve. Parabéns Fábio!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Janis Joplin.

'Deep down in your heart I guess you know that it ain't right'


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

'o dia em que te esqueci' (03:46)

"Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar ao nosso lado.

(...)

Durante todos estes anos eu ouvia a minha música preferida dos Beatles e associava-a sempre a nós: the long and winding road/ that leads to your door/ will never disappear/ I've seen that road before/ it always leads me here/ leads me to your door.

Trauteava a letra vezes sem conta e pensava na minha história contigo. Até que um dia, de regresso a casa ao volante do meu carro pela estrada da Marginal, a apanhei por acaso na rádio e nem sequer me lembrei de nós. Talvez tenha sido esse o dia em que te esqueci.

(...)

Não guardes esta carta no teu coração, ela não te pertence.

(...)

Envia-a a alguém que precise de uma chave para sair do seu próprio labirinto, uma vez que não a podes usar para ti. A tua chave está dentro de ti, ninguém tem o poder de ta entregar. Descobre-a e usa-a para encontrares o teu próprio caminho. Afinal, não é o que todos tentamos fazer?"

eu encerrava o Ministério da Saúde. só porque sim.

Não bastam os cuidados serem incipientes e a maneira como se tratam os doentes nos IPO ridícula ( na maior parte dos casos) e ainda somos obrigados a ouvir barbaridades destas. Falo do possível encerramento de várias unidades de tratamento do cancro ( essa maldita palavra que ainda hoje me custa a escrever).

Eu por cá proponho uma análise intensiva aos serviços para evitar que os ditos profissionais da medicina (que tanto preconizam o cuidado e a limpeza com os doentes) não sejam os próprios a pôr a sua saúde em risco! Desde que vi médicos e enfermeiras a saírem do IPO para almoçar com a bata do trabalho a apanharem bactérias e a terem outras acções mais ridículas, já acredito em muita coisa!

Posto isto, apetece-me acrescentar que o que acontece aos outros, nunca nos toca. Mas é pena que os senhores do Ministério da Saúde e o governo não tenham a noção do que é ter uma pessoa querida num IPO e ver como os tratamentos são ridículos e tudo isto é tão ridículo! Ridículo, ridículo, ridículo!

Segue a reportagem:

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

por aqui 'tá-se.

Por aqui tudo bien. Consigo chegar a horas ao emprego, não falto aos compromissos e já deitei fora aquela camisola azul da qual tu não gostavas. Lembras-te?

Ainda me entretenho a gesticular com grande aparato de cada vez que exponho as minhas ideias e já dei murros a algumas pessoas que iam a passar à conta disso. Calham-me sempre homens.

Lembras-te da cabeçada que ias dando no armário por minha causa? Essa é outra! Não consigo perder a mania de abrir uma gaveta ou um armário na cozinha e não os fechar logo a seguir. Sabes, às vezes até me rio com o meu irmão. Porque quando saímos da cozinha olhámos para trás e está tudo aberto! É incrível!

E os amigos? Eu sei que queres saber deles... Mas... o que tenho para te dizer é que à medida que os anos passam, eles são cada vez menos. Aqui e ali vou descobrindo as mentiras, invejas e actos inclassificáveis e vou riscando pessoas da minha lista. E digo-te: associo este exercício ao tirar o cotão das camisolas: acabámos com o que estraga e deixamos tudo impecável de novo.

AH!Continuo a cantar em todo o lado! Até quando escovo os dentes! Há paixões que nunca se perdem!

Como vês, continuo a mesma. Mais crescida e a lutar pelos objectivos. Mas nunca perco aquele sorriso que tu tanto gostavas, nem deixo de defender aquilo em que acredito. E olha, já agora, sou capaz de ir p'ra TV.