terça-feira, 23 de setembro de 2008

Ponto de situação.

O percurso é incerto. Vai sendo delineado, quer ao sabor do vento, quer ao sabor do momento, quer tendo em conta as vontades. Uma coisa é certa: estou mais do que consciente de que estou a aproveitar este meu estágio da melhor maneira.

Ponto de situação:
Já não trabalho na sic online. Há uma semana que fui para o "in take". É o chamado acompanhar os serviços dos jornalistas. Muito bom. Todos os serviços que tenho acompanhado foram de situações muito engraças, as jornalistas extremamente simpáticas e boas conselheiras e professoras. Nada melhor, para começar, do que sair com a minha Dianinha. :)

Entretanto. Fui obrigada a interromper o meu percurso no "in take" e iniciar-me nas lides das madrugadas. E cá estou eu, na minha quinta noite, fresca que nem uma alface.
Nas madrugadas volta-se ao trabalho de redacção e acrescento-lhe o da agenda. Para além de o telefone estar por minha conta, faço offs para as várias edições da madrugada da sic not (ou sic notícias, para quem não é da casa :p ). Entretanto... entretanto...se acontecer alguma coisa de noite, lá vou eu ser atirada às feras. E saio sozinha com o câmara. Aconteceu-me na minha primeira madrugada, mas infelizmente não deu para fazer nada. Não tinha valor notícia. Mas sim. Há quem ande mortinho por me lançar às feras... E mais não digo.

Tenho, apenas, uma certeza: rendi-me completamente à SIC:).

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Amor de pai(s)

Este é talvez, de todos os textos que já tive a oportunidade de ler, um dos poucos que mais me tocou. Não é por ter sido concebido uma pessoa que tanto admiro. Nem é tanto por isso.

Falo do "Play the blues". Todo ele emana sentimentos contidos, vividos, muitas vezes, na solidão. O tema é complexo: numa separação quem sofre mais com a ausência dos rebentos gerados quando tudo corria bem? A mãe ou o pai?

Claro está que o povo "ordena" que, em caso de ruptura, os filhos devem ficar com a mãe. Afinal, foi ela que carregou com eles. Esse facto parece dar uma espécie de prioridade. Sou mulher. E embora não pretenda ter filhos, após ler o texto em questão fiquei em profunda reflexão. É verdade que as mães sofrem imenso. Mas... caramba...e os pais?

Quando falo de "escassez de afectos" é a assuntos deste tipo que me refiro. Este é, sem dúvida, um daqueles que transpira afectos por todos os poros. E é deste tipo de "escrituras", puras e saídas directamente daquilo que todos queremos esconder, que o Mundo precisa. Talvez assim as pessoas deixassem de ser tão egoístas.

Como se diria na RFM..."vale a pena pensar nisto"...