terça-feira, 14 de julho de 2009

Manta Beach 2009

estou feliz. estou no MANTA.

E vocês também podem estar. Enquanto o maior evento deste Verão não começa, sigam tudo aqui.

E permitam-me endereçar umas palavrinhas à equipa maravilhosa: SOMOS OS MAIORES! :D

Espero por vocês. Na Manta Rota! Quem vai?:)

domingo, 5 de julho de 2009

.


Leave unsaid unspoken. Eyes wide shut unopened.
You and me. Always between the lines.

Porque há

M A L E S, que vêm por Bem.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Homenagem. A minha.

Lembro-me da minha tia, na minha sala, com VHS na mão. Lembro-me de a ajudar a gravar os seus videoclips. Eu era uma criança;

Lembro-me de um negro com caracóis que tinha um vídeo que me fascinava, mesmo obrigando-me a tapar a cara com medo: Thriller;

Lembro-me ainda de, inutilmente, tentar imitar os seus movimentos. E tentava. E tentava. E tentava. Quem não o fez?





Quando soube da notícia, a sensação foi de estranheza e de muita tristeza. Toda uma vida a ouvir falar daquele que era, para mim, imortal. Eu não era uma fã empenhada de Michael Jacskon, mas admirava-lhe o talento e as criações. Admirava-lhe a personalidade e o estilo: era ele. Era diferente. E a cada vez que a sua música soava na rádio ou surgia acompanhada de vídeo na televisão, eu colava. Algo me impedia de me abstrair e, ao mesmo tempo, ficava ali, abstraída do Mundo. Poucos têm a capacidade de surtir esse efeito em mim. Muito menos de um modo repetido.

Recordo uma entrevista que vi, recentemente, na SIC. Parecia-me um miúdo que só queria a paz no Mundo e que as crianças fossem respeitadas. Os seus sonhos de Peter Pan e a sua convicção: "But I'm Peter Pan. In my heart."

O pai aterrorizou-lhe a infância. Com uma disciplina rigorosa de mais, agredia os filhos para que se aplicassem cada vez mais na dança e no canto. Michael Jackson sofreu, embora fosse levado como modelo dos Jackson 5.

Não mais vou esquecer o gesto do miúdo quando contava ao jornalista que a primeira namorada que teve e de quem gostou a sério pretendia fazer amor com ele e, apercebendo-se disso a sua reacção foi tapar a cara com as mãos. Como um puto que, ao jogar futebol, estilhaça um vidro da vizinha, sem querer.

O amor pelos filhos, o amor pelos fãs faziam de Michael Jackson uma pessoa generosa com o Mundo. Ainda que com algumas contradições. A cor da pele, o formato da cara, a pedofilia, foram assuntos demasiadamente debatidos para eu os reproduzir. Não quero. E não quero porque acho um acto muito cobarde a atribuição de problemas e atitudes a quem já não se pode defender. É simplesmente por isso.

E não me canso de pensar que a obsessão pela imagem, fez com que se matasse lentamente. E não me canso de pensar que, ainda hoje, poderia criar mais e ser ainda mais espectacular. E goste-se ou não, o facto é que ninguém ficou indiferente e todos fomos por ele influenciados de alguma maneira.

Aqui ficam algumas mensagens de quem não o esquece:



Os passos. Os movimentos. A alma. Ficarão na história de quem, como eu, ama a música. E cada música é uma obra de arte porque nasce de um processo de criação, muitas vezes sofrido, outras vezes espontâneo, de quem tem o dom. Michael Jackson foi o criador. Michael Jackson é o Rei da Pop.

E é assim que te vou recordar, sempre: