sábado, 28 de janeiro de 2012

look de fim-de-semana.


é adorável. um look para o lazy sunday proposto pela Vogue. Doutzen Kroes, só te mudava os sapatos. de resto... adorável!

(in)definições.



ele chegou de mansinho e quase sem bater à porta. o destino fez com que se cruzassem e, dentro dela, todas as definições eram isso mesmo: definidas. não havia como baralhar, não havia como duvidar. tudo tinha um lugar e ali estava tudo certo.
mas ele fez questão de bater à porta. ela teve medo de abrir. e ele voltou a bater. e ela duvidou. e ele insistiu. ela só podia fazer uma coisa: abriu. queria fugir de uma ou outra situação mais complicada e resolveu, de repente, abrir. e foi aí, nesse lugar, que as indefinições ficaram definidas; que as coisas se baralharam e que as dúvidas voltaram a surgir.
ela teve medo - e há mesmo quem diga que ainda o tem - mas disfarçou. fez piadas, cantou e fez de conta que não deu importância. mas deu. mesmo sabendo que não podia dar. (sim, porque com ela é sempre assim!) e o caminho calejado põe-lhe o pé atrás de uma maneira irritante! se ela me pudesse ler dir-lhe-ia para arriscar mais, pensar menos e... viver.
e ele (tal como ela) pertence à turma das covinhas... e as covinhas não costumam deixar mentir...pois não?

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

em dia de aniversário.



conheço as melhores pessoas do Mundo. estar longe de casa não é fácil, mas consegue aguentar-se com todas as surpresas, palavras e mensagens de carinho. esta é a minha música favorita. ouçam bem. e sejam FELIZES*

domingo, 22 de janeiro de 2012


the sun will always shine.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

a Bia e a mãe.

hoje voltei a vesti-lo. encontrei-vos no dia em que o estreei. o vestido cinzento, às flores.

fui até ao comboio com alguma dificuldade, uma vez que a dor no pé esquerdo não me estava a facilitar a vida. sempre que andava doía menos mas, cada vez que parava e começava a andar a dor era tanta que me saíam gritinhos, sem querer. a juntar a tudo isto a agonia no estômago, por causa da medicação. não se adivinhava uma viagem fácil.

mas a vida está cheia de encontros e desencontros que surpreendem. cheguei ao comboio e adormeci. acordei com um pontapé de uma criança precisamente no ponto da minha dor. tentei disfarçar (espero ter conseguido) e acordei. olhei para a frente e tinha uma menina com mais ou menos 6 anos que viajava com a mãe que, soube mais tarde, tinha 40. a criança fez-me lembrar eu com a idade dela: inteligente e com queda para as artes mas "maria-rapaz"; a mãe tinha um aspecto super jovem e um piercing no nariz.

a menina (Bia, pareceu-me) era extremamente educada e assim que me viu abrir os olhos disse "oh senhora, acho que o seu telemóvel estava a tocar!". verifiquei e não era nenhum dos meus. agradeci-lhe e informei-a. parámos de falar. de repente ela tira a Nintendo 3DS da mochila e começa a jogar. era igual à que eu e os meus pais oferecemos no Natal ao meu irmão, mas era preta. ela jogou, divertida e depois passou à mãe que, com o mesmo sentido infantil, disparou tiros para tudo quanto era lado. achei engraçado. elas tinham uma relação não muito comum, mas muito acolhedora. e identifiquei-me.

"peço desculpa mas há pouco, quando estava a dormir, tive de dar uns tiros perto da sua cabeça", disse a mãe. eu ri-me e começámos a falar da Nintendo 3DS. "o meu irmão tem uma igual. eu sei o vício que isso é. ainda no fim-de-semana passado estivemos os dois a jogar por muito tempo". e tudo começou assim. a dor e a agonia pararam e a conversa fluiu como se nos conhecêssemos há vários anos.

"olha, também tenho jogos aqui no telemóvel. queres jogar?", perguntei eu à -chamemos-lhe assim- Bia. "ahhh...eu quero...se a minha mãe me deixar, claro!", respondeu-me com um sorriso maroto. mal a mãe assentiu pulou para o lugar que estava ao meu lado. expliquei-lhe tudinho e ela, esperta, apreendeu e começou a jogar.

eu e a mãe da Bia conversámos o resto da viagem. se me perguntarem quanto tempo demorou sei que foram 3 horas porque estou habituada a fazê-la e sei a duração de cor. naquele dia pareceram-me 5 minutos. chegou-me a parecer rápida demais, até.

falámos de música, das nossas profissões, idades, namorados, animais de estimação, do local onde vivemos e da actual crise de valores pela qual a nossa sociedade está a passar. concordámos em tantas coisas, discordámos e aceitámos noutras. mas fiquei, não sei porquê, ligada a elas. e tive pena, quando nos despedimos, que não nos voltarmos a ver fosse o mais certo. quando virámos costas estive quase para pedir um contacto. mas não o fiz.

delas fiquei a saber que a Bia é, efectivamente, muito inteligente. é virada para as artes, um pouco distraída nas aulas e está a escrever um livro sobre a "Maria Sangrenta" (penso que era assim); da mãe sei que tem uma profissão com um nome muitooo comprido mas que, no fundo, se resume a aconselhar financeiramente empresas no ramo da moda.

e talvez seja por isso que escrevi este texto. dentre as mil conversas de comboio que já tive, esta foi, sem dúvida, a que mais mexeu comigo. e, quem sabe, se algum de vocês as conhece e as identifica depois de lerem este texto? tentar nunca é errado. e nunca parem de comunicar. as surpresas mais interessantes não estão em caixinhas, como nos fazem crer, desde crianças. muitas vezes, estão mesmo ao nosso lado.



sábado, 7 de janeiro de 2012

"para ti, campeão!"




é uma linda história de amor real:



com toda a dedicação que o amor tem de ter; com toda a felicidade que o amor tem de ter; com toda a vergonha que o amor, lá nos seus inícios, tem de ter; e que o destino e a crueldade acham que podem parar.... mas não podem!



esta é a prova de que não é preciso termos 50 anos para termos maturidade para amar. ela ama-o. lutou e luta por ele e com ele. e materializou o amor. eu materializo, desta forma, a minha amizade e orgulho por ela.



os seguidores do baudeafectos que adquirirem o livro da minha colega e jornalista Ana Maltez terão uma bela surpresa quando encontrarem um dos textos que por aqui leram, há uns tempos.



vale tanto a pena. e ensina-nos tanto. Sigam o link e leiam o texto de Rodrigo Guedes de Carvalho. recomendo vivamente que COMPREM e partilhem esta história de amor.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

carta (in)direta



sempre que partirem para algo novo, partam com esta música na cabeça.
olhem sempre para tudo como se fosse a primeira vez e com um brilho nos olhos que vos fará ter a certeza do caminho a seguir.
sempre.

truly yours,
mistious.