sexta-feira, 16 de agosto de 2013

(des)construir.

concentrou-se nele com tudo o que tinha.
as forças numa mochila, o amor na outra e partiu. com destino, mas sem saber onde ia parar.
não é fácil confiar de olhos fechados, principalmente quando se tem a sensação (provada) de se ter tropeçado algumas vezes. não muitas, é certo. mas o suficiente para não se voltar a pôr um pé naquele terreno bravo. assim. à confiança.
(que era o que não tinha. ) sobretudo nela. mas se não tinha confiança, gradualmente (depressa), foi pondo um tijolo em cima do outro (sem nunca se esquecer de pôr uma boa quantidade de cimento) até achar que estava perfeito. e ele via tudo isto a acontecer.
até que a construção estava mesmo bonita. bonita ao ponto de se mostrar às pessoas de quem se gosta. com orgulho. com brilho nos olhos. com perspectivas de futuro. e ele via tudo isto a acontecer.
até ao dia. bastou tirar um tijolo. e não se faz isso quando se sabe que todos são essenciais.

domingo, 11 de agosto de 2013

desgaste.

"dás-te demais, sem teres de fazer por isso."
no fim, lá onde tudo acaba, é mais fácil olhar para dentro do que para o lado, achar que houve uma erosão interna onde o tempo (que antes não tinha tempo) agora pesa; porque o tempo, (onde antes se era tudo), agora é suficiente; porque o tempo, (que antes os separava), agora parece ser um balão de oxigénio.
não para ela.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

homem da minha vida.

"-Quem me garante que não és tu?
-Devo ser eu.
-Espero que sejas tu.
-É agora que me dizes que és a mulher da minha vida?
-Não, é agora que te digo que és o homem da minha."

tirei de uma partilha no facebook de alguém. é tão isto.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

how i met.


cheguei a conhecê-la bem. tão bem que sabia quando ela estava triste ou inquieta. a comida que existia no frigorífico era a mesma durante uma semana.