terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Natal.

Voltou (quase) ao que era. De novo a família (quase) reunida. Os que não vieram, foi porque não quiseram e a única ausência realmente dilacerante foi a tua, avô. E vocês?

O David (en)cantou(-me) assim, este Natal:

'o dia em que te esqueci'

Foram momentos de pura agonia. Agora compreendo-os, os que têm dificuldade em largar um vício. Eu tentava e tu voltavas. Eu esperneava e tu vinhas de novo.

Achava sempre que era daquela vez. Não. Era da outra. Não. Da que vinha a seguir. E quando dei por mim foram anos numa (in)decisão que eu julgara ter tomado há muito.

Até que chegou. 'O dia em que te esqueci'. Foi agoniante, esgazeante, arrancaram-me o coração e puseram-no à venda numa qualquer loja dos chineses. E ele ficou lá. Nessa prateleira. E continua. 'O dia em que te esqueci'.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

uma verdadeira palhaçada.



Posto isto... Como é que o país pode andar p'ra frente se quem deve dar o exemplo não respeita ninguém? Que palhaçada senhores... Que vergonha!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

em época de crise. roupinhas p'ra fora. nem o Pai Natal se livra.


Ao que parece o Bloco de Esquerda promoveu hoje um strip-tease de Pais Natais. Tudo em nome do ambiente, das alterações climáticas e do efeito que têm na vida das pessoas.

Vamos lá ver: o Pai Natal não é aquele senhor gordo, já com alguma idade, que desce chaminés e cuja expressão mais repetida é "ho ho ho"? Então... se só imaginar UM Pai Natal a despir-se é capaz de ser uma experiência demasiado radical, imagem VÁRIOS!! No way! I rest my case!





[imagem sacada daqui]


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

amanhã talvez.

Gosto muito disto. Mas tenho tantas saudades daquilo!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

à Manuela Maria. com toda a generosidade que merece.

Foi assim. Como uma surpresa de aniversário. Tal e qual como quando nos diziam, em miúdos "se te portares bem, dou-te uma prenda". Foi assim que senti este momento. O culminar de anos de admiração. De ser pequenina e ver o Armando Cortez actuar e pensar como desejava conhecê-lo, como nutria por ele um carinho e um afecto como quem olha para um avô muito querido. Era assim que o via. E ela lá estava. Sempre. Sublime. Um casal que eu queria porque queria que pertencesse à minha família.

Anos volvidos surge a oportunidade. Associada a mais uma grande estreia do meu querido La Féria. "Quer ir fazer reportagem d'"A Casa do Lago" do La Féria?", perguntaram-me. "CLARO", foi a minha pronta resposta. Foi um orgulho, um prazer imenso fazer parte de mais uma estreia La Feriana, de mais um sucesso recheado de pessoas muito queridas. E lá estava ela.

Transportando toda a calma à qual já nos habituou e, simultaneamente, imensas recordações da minha infância. Aproximei-me, falei-lhe e a magia aconteceu. Conheci mais uma pessoa daquelas que valem mesmo a pena. Mas mesmo. Aliás, devia ser obrigatório o povo português privar todo com ela, nem que seja apenas por 5 minutos. Falei o que me (foi e) ia no coração. Houve emoção. No final, um abraço sentido. É por estes momentos que vivo e é por estes momentos que luto. Muito obrigada Manuela Maria. Será sempre um orgulho dizer que a conheci.