sábado, 31 de dezembro de 2011

2011 para o baú. 2012, quem serás tu?

- Em 2011:

apoiei a melhor amiga no grande amor da vida dela. perdi alguém que amava. recebi alguém que amo muito. apostei na minha formação. passei algumas noites sem dormir quando descobri que a telespectadora mais atenta tinha morrido de forma trágica. dei uma guitarra eléctrica ao melhor irmão do Mundo. não visitei a Señora Antonia e o Jordi. dei voz a um boneco de animação. cantei muito. dei passos para retomar contacto com pessoas com quem estava chateada. quase me apaixonei e fiquei triste. quase fui enganada no coração. dancei pouco. comprei uma hamster. ajudei uma amiga quando ela perdeu alguém que ama. conheci o Dexter. aprendi a fazer um assado. tive muito medo de perder alguém que amo. percebi que não devo voltar a anular-me para viver os problemas dos outros porque o contrário não acontece. li menos livros do que aquilo que pretendia. não acreditei na morte do Bin Laden. percebi que afinal os professores não mentem: é muito difícil chegarmos rápido onde queremos sem termos cunhas. descobri que gosto mais de moda do que o que pensava. vi os Simpsons 30 mil vezes sem me cansar.
descobri o David Garret e apaixonei-me. conheci anónimos e "famosos". a Licas veio morar comigo para me dar sorte. não vi nenhum concerto dos que queria mesmo ver. fui menos ao teatro do que o que queria. tive orgulho no primo Diogo por aparecer numa revista famosa no seu 1º grande trabalho como modelo. "karaokei" algures para os lados de Caxias e tive óptimas surpresas. dei mais notícias más do que boas. ainda não fui ao cinema sozinha. aprendi a relativizar as coisas. mantive o meu problema de não pedir ajuda às pessoas quando preciso. não atingi os meus objectivos a nível profissional. o meu 1º amor casou-se. aprendi a viver mais sozinha do que acompanhada. ainda não me inscrevi nas aulas de dança e canto. orgulhei-me muito do irmão que aos 15 anos domina físico-químicas, matemáticas e afins melhor do que ninguém. descobri bandas e cantores portugueses maravilhosos. percebi que tenho um amor tão forte dentro de mim pela minha família que é capaz de pôr tudo em causa e de me fazer lutar contra tudo. recebi abraços e beijinhos do Rodrigo e do Quico. orgulhei-me muito dos meus pais por me ensinarem, mais uma vez, que juntos podemos ultrapassar tudo. vou conhecer um ano novo sem a família pela primeira vez. aprendi o valor de uma promessa. mudei. cresci.

- Em 2012 e para vocês:


tudo isto. "and above all this, I wish you love". vivam. façam o que vos der na real gana. sejam felizes e façam os outros felizes. realizem sonhos e façam sonhar. afinal, não é para isso que cá estamos?

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

well, friendship actually...


é quando alguém te segue na dor e na alegria; é quando a tua dor é compreendida e "sentida" por outrem; é quando as pessoas se importam e não são egoístas.

todos os momentos são importantes para ela: os bons e os maus. os bons porque lhe trazem alegria e os maus porque, apesar de toda a tristeza inerente, servem para ver quem lhe dá a mão. e por muito doloroso que seja, ela aprendeu quem caminha com ela. não eram as pessoas que tinha como garantidas... eram outras! mas afinal, isto é crescer e ficar forte.

"na saúde e na doença". os casamentos e as amizades. é assim que têm de ser. uma amizade é um casamento. e, por isso, a toda a gente que a apoia, ela agradece; a toda a gente que não a apoia, ela agradece também. porque ficar perto de casa sempre foi muito cómodo e fácil. e porque é mais fácil atacar quem está longe e fica mais frágil, em certos momentos. mas cada marca é uma marca. nas mãos, na cara, no umbigo e no coração. well, friendship actually... não é certa. mas quando se acerta...sabe tão bem!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

(in)sensibilidades

ela teve medo. ela chorou.
nós chorámos em uníssono, umas vezes alto, outras tantas baixinho. a notícia foi um choque, dolorosa e pecava em tudo mas principalmente pela falta de provas concretas e físicas do que se estava a passar. aparentemente, tudo estava bem. aparentemente continuava a ser o meu porto de abrigo, a minha amiga e a pessoa que quase trocou a vida dela pela minha.
mas tudo estava alterado: o porto de abrigo estava instável, inseguro, com medo e a precisar, curiosamente, de se fazer navio, barco ou barcaça e navegar para novos mares rumo à certeza.
passados os tempos de turbulência está a ser, ainda que lá longe e que o meu coração doa de tantas saudades, a prova de que a nossa força e o meu orgulho nela têm a sua razão de ser.
não desistiu por um momento que fosse e por muito medo que tivesse! enfrentou, foi à luta e agora recupera. e aqui não cabe o cliché "recupera aos pouquinhos", porque ela está a ser a minha heroína! a cada dia que passa não há uma vitória, há muitas! a cada dia que passa a força de vontade e o esforço dão frutos.
ainda que estejamos geograficamente separadas e que não possa falar directamente com ela e isso me torture, eu sei de onde vem toda a força e o querer ficar bem de ontem para hoje: quer voltar a ser o porto de abrigo, a amiga e aquela que quase trocava a vida dela pela minha; quer voltar a ter a paz que merece, a felicidade de que usufruímos quando estamos juntas e, sobretudo, quer abraçar-me no Natal.
e eu tenho o coração em pedaços, não consigo dormir e muito me custa manter os olhos sem água, porque... não sei se vou poder retribuir...

domingo, 20 de novembro de 2011

problema de expressão.

não há uma regra. há um dia, mas não quer dizer que seja o único. porque, por defeito ou feitio, não consigo, muitas vezes, expressar o que tenho em mim. porque, a maior parte das vezes, acho que não existem palavras rigorosas onde caiba tudo.
não há uma regra. há um dia. há o dia da mãe, é um facto, mas isso não significa que só aí demonstremos o que temos em nós.
há uns anos, miúda, interpretei esta música. com todo o respeito que tinha em mim. hoje partilho-a convosco para a conhecerem ou para se reconhecerem nela. sempre com o pensamento numa das pessoas mais importantes da minha vida e com quem tenho tanto de parecida, quanto de diferente. a minha mamã <3

sábado, 19 de novembro de 2011

manifestação de (puro) afecto.

foi das cenas que vi ao vivo (duas vezes :) ) que mais me arrepiou e mexeu comigo. é uma cena tão cheia de afectos quanto de brilhantismo e profissionalismo. é, também por isto, que é um dos actores que mais admiro e que tive o privilégio de conhecer.

não importa o que somos, importa que nos aceitemos e que nos respeitemos. importa quem somos.

partilho convosco...

sábado, 29 de outubro de 2011

ilusionismo.

Não sei quem sou.
Parte de mim ficou pelo caminho
(Parece).
Sempre mais simples do que 
Parece.

Há uma prece:
Juntar todas as partes
E construir um mosaico:
De mim, de ti e de quem vier.

Porque nem sempre o frio é frio;
(E nem sempre o quente é quente.)
Porque tu não ficas quando acho que sim
Mas também não vais embora quando penso o mesmo.

Difusa. Confusa. Dispersa.
Obtusa. Oblíqua. Na conversa.

E eu tenho tanto em mim.
Tanto Mundo.
Que é difícil esconder.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

are the dog days over?

algumas palavras no bloco e memórias em flash. nos últimos tempos tinha acontecido tanta coisa que ela tinha a impressão de ter vivido 15 anos em 4 dias. parecia-lhe tudo tão perto e tão distante e o registo, achava, era a única salvação.
não era masoquista e não queria, de todo, gravar factos que doíam, ainda. queria, porém, sentir que, mais tarde, poderia "voltar atrás" e perceber o que não fez sentido. uma espécie de máquina do tempo que o passar dos anos e a maturidade lhe iriam dar.
aprendeu a confiar cegamente e depressa o pôs em questão. voltou atrás, foi para a frente e duvidou. escreveu, pintou e criou com tudo o que trazia dentro dela. e, por fim, decidiu: seria sempre igual. acreditaria mil vezes, ainda que pudesse vir a ter a sensação de ir contra o mesmo poste mil vezes. era assim a sua essência e não fazia sentido ser de outra maneira.
foi graças à crença nas pessoas que conseguiu apoiar quem mais precisava. foi graças à amizade que esteve lá, reviveu, segurou a mão, abraçou e chorou com ela. ultrapassou-se. fez muitas das coisas que não se achava capaz. tudo por uma amizade em que acreditava. 
será assim sempre. por muito que o feminino mude para masculino e aqueles olhos verdes e covinhas a baralhem.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

especial.

ela esperou parte da vida por ele e ele por ela. desconfio que, mesmo antes de nascerem, já sabiam que tinham sido feitos um para o outro. e o destino, incontornável e incontrolável, tratou de tudo. mesma cidade, mesmo prédio, mesmas escolas. e há quem diga que foi ela que deu o primeiro passo, numa certeza tão grande e tão forte que deixou a tradição desarmada: já não fazia sentido ser o homem a cortejar. até mesmo porque a timidez lhe tolhia os movimentos e as borboletas no estômago ficavam mais agitadas de dia para dia.
e assim foram felizes longos anos. mesmo como tinham de ser.ele sempre a sentir que os olhos dela eram o seu porto de abrigo e ela a sentir que o seu abraço era o seu seguro de vida.
porém, certo dia, o destino resolve fazer das suas: e numa maldade atroz, depois de lhes ter dado tanto, resolve tirar-lhes tudo...
e por muito que gostasse de terminar esta história, não consigo. esta é a minha homenagem a uma das pessoas que mais admiro nesta vida.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

algures à noite.

conferia uma leveza às coisas sem fazer por isso. às vezes podia parecer contraditório dado que ele era, apesar de tudo, um homem duro e com um rosto tão carregado pela guerra, como pela família que trazia em ombros. 
era um homem de respeito e que não permitia que as coisas saíssem do lugar. o certo era sempre certo e o errado correspondia sempre ao errado. não se misturavam, não se confundiam... estava tudo muito bem definido. 
ela sabia o que não fazer para manter uma relação saudável com ele. embora, não raras vezes, pisasse o risco. e, ao que parece, chegou mesmo a tentar ir mais além. mas ele estava lá e não permitiu. era duro com os fracos e era assim que tinha de ser.
era o porto de abrigo da família. e o porto seguro, também, uma vez que todos sabiam que enquanto ele estivesse as peças estariam todas no lugar. engraçado como a guerra - que lhe foi difícil de aguentar - não fez com que perdesse a alegria de viver ou com que se tornasse ríspido e amargo com os demais. engraçado como tinha sempre vontade de pregar partidas e como o fazia sempre de um modo inteligente e não corriqueiro. era único, original e divertido. era também muito distraído. perdia o controlo das coisas em 5 segundos. aconteceu-lhe muito isso com a neta mais velha. irrequieta e com vontade de fazer-mais-isto-e-mais-aquilo, mudava de lugares com muita perspicácia. e ele perdia-a. e depois a mulher ficava em ânsias "meu Deus, Lino! não sabes da menina?" 
ele podia perdê-la de vista por uns instantes, mas jamais a perdia do coração. ainda hoje consta que o orgulho que têm um no outro é de uma tal dimensão que não há céu que os separe ou os faça esquecer tudo o que viveram juntos.
era assim o meu avô.

domingo, 25 de setembro de 2011

ode aos dias que correm.

"se me voltas a ligar hoje, não te atendo mais e faço de conta que não te conheço quando passares na rua" grunhiu como quem quer ferir.
ela optou por não o voltar a fazer. também, depois daquela ameaça! mas queria tanto voltar a falar com ele. mais do que isso, precisava vê-lo. senti-lo. será que ele ainda não tinha percebido? 
naquela noite em que se encontraram, tudo tinha sido intenso. mesmo sem o tudo ter acontecido. ela sentiu um à vontade tal com ele que era capaz de lhe confiar a vida, ainda que mal o conhecesse.
decidiu, portanto, esperá-lo à saída do trabalho. sabia onde era! merda! não se lembrava do horário que ele cumpria naquela semana... mas ia na mesma.
ela era assim: determinada e tão segura de si, que parecia sempre o homem das relações; pelo contrário, ele, era inseguro. e andava especialmente inseguro naquela altura.
ela teve um pressentimento. alguma coisa estava errada. seria ele casado? teria um compromisso sério e assumido com alguém? então... o que significara aquele beijo na despedida?não podia ser, não fazia sentido! porque para as mulheres tudo tem de ter uma lógica e tudo tem de fazer sentido. e quando tal não acontece... é... é como se construíssem um puzzle e o cão tivesse engolido duas peças... no mínimo!
do lado dele... a cabeça estava tão desarrumada e fora do lugar que parecia ter apanhado com um piano em cima. já via mais teclas pretas, do que brancas e até se considerava uma pessoa decidida. está bem, no que dizia respeito às relações sentimentais nem sempre se sentia confortável, mas nunca havia percebido completamente porquê... caramba, já tinha tido tantas namoradas! como era possível daquela vez estar tão balançado?
um não sabia o que se passava na cabeça do outro. no fundo, quem estava de fora tinha a certeza de que nem sequer sabiam o que se passava nas próprias cabeças!
ela estava decidida, apesar de tudo! ele... ele só não percebia porque é que se lembrava tantas vezes do colega de trabalho que casado e possuía  uns abdominais muito definidos.

sábado, 24 de setembro de 2011

para dares e receberes o melhor.



a partir de amanhã, dá o teu melhor. a partir de amanhã, quero que te aconteça o melhor.

sábado, 10 de setembro de 2011

conseguimos :)


o documentário "José & Pilar" vai mesmo aos Óscares!!! :) podem saber mais aqui.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

fitas.

talvez este venha a ser o mais pessoal dos testemunhos. talvez por isso "ela" opte por rejeitar o uso da 3a pessoa do singular e queira assumir-se. 

desde que completei a minha licenciatura que elas me acompanham. e já viajaram (quase tanto) como eu. 

estão lá todos os que realmente importam. e, sempre que me vejo aflita por ter de fazer algumas caminhadas sozinha, ou sempre que estou mega feliz, é a elas que recorro. relembram-me quem sou, as minhas raízes e quem eu amo e me ama. estão lá todinhos. mesmo aqueles que já não estão por perto: 

- o avô da minha vida. aquele que, embora não tivesse concordado com a profissão que escolhi, acabaria por ser o maior fã e o maior babado sempre a que assistia a uma conquista minha. ele tinha tanto orgulho em mim, como eu nele. tanto que, por vezes, transborda o coração! acabei por perceber, mais tarde e da pior forma, que era também o pilar da família. havia quem estivesse a passar a fronteira onde surge o sinal "demasiado sem escrúpulos" e, foi só surgir a oportunidade para o fazerem com e à vontade. enquanto pode, o avô não deixava. zangava-se e punha tudo na ordem. por isso, e por incrível que pareça, senti que alguns deram o "grito do ipiranga" quando um dos piores dias da minha vida aconteceu. não consigo perceber como é que ainda não me acordaram...
- ela foi a melhor amiga que alguma vez tive. amava-me e eu sentia-me completamente protegida, apesar dos seus poucos centímetros. e, também ela, com a pata mais fofinha que este Mundo já viu, teve o seu espaço numa das fitas. e acompanhou-me sempre. e sentia quando eu estava triste e encostava-se a mim e dava-me beijinhos; e sentia quando eu estava contente e, com igual lealdade, repetia o ritual. e saltava 3 metros de cada vez que me via chegar e queria logo, logo que brincasse com ela. foi a princesa mais real que já tive. e aquela por quem dei o mais profundo grito de dor que não há caracteres que formem palavras suficientemente fortes para o descrever;
- curiosamente... depois destes acontecimentos, a vez em que acorri mais aflita às fitas foi quando soube que te vais casar. não porque não te deseje o melhor do Mundo, mas porque não consigo entender como é que se explica que és um caso mais do que arrumado e que só te quero mais-do-que-bem sem me lançarem olhares do tipo "és tu e era o Bin Laden! terrorista!". e é ridículo porque não podemos falar. e é ridículo porque não posso, simplesmente, dar-vos um mega abracinho e desejar-vos tudo o que de melhor esta vida tem. ainda não acredito que te vais casar!!! ahhhh!! tão lindo!:) 

confesso que chorei. chorei muito agarrada às fitas que vocês me escreveram e que sinto estarem cheias de amor, amizade e boas energias. porque já não posso ter dois e já não posso ter o outro. de maneiras diferentes e sem comparar a importância de cada um. mas, caramba, são perdas. e roem por dentro. principalmente no escuro da noite,  quando a cabeça está pousada na almofada e a casa está em silêncio. e tudo o que mais quero é recuperar-vos.
vida, sei que a tua missão é testar-nos. mas há testes que doem como a merda. e não me venhas com fitas, porque isto não é fita!

sábado, 3 de setembro de 2011

26 anos.


há 26 anos tornou-se oficial. e tenho para mim que hoje ainda gostam mais um do outro do que quando começaram. já não existem amores assim. mas eles são um modelo para mim. falo-vos, claro, dos meus papis. e esta música e esta banda é deles. "still loving you". para os MELHORES papis do Mundo <3

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

once upon a time...




...there was this little girl who never thought that, one day, would have to learn how to live without her grandfather.

sábado, 6 de agosto de 2011

assinar é importante. josé e pilar aos óscares.



o baú não pode ficar indiferente. vamos levar o documentário José e Pilar aos Óscares. assinem a petição, também vocês, aqui.

sábado, 2 de julho de 2011

mascarade.

mistério. o homem por detrás da máscara. fascínio. o não saber como nem porquê. sonho. o saber que ele lhe aparece, mas que se desvanece em seguida. sentimento. a pressa que ela tem em querer saber a sua identidade.



e assim passámos a maior parte da nossa vida a tentar descobrir quem será a pessoa que o destino nos reservou.

passámos a maior parte da vida presos a uma ideia que se esconde atrás de uma máscara.

e, de cada vez que a borboleta no estômago ou as campaínhas no coração aparecem, queremos perceber se é ele. mas há quem diga que é ele que nos encontra. e assim que o faz, não nos deixa fugir mais.

não tens de ser tu a procurar, porque ele fará tudo por ti. e nessa altura a borboleta no estômago e as campaínhas no coração vão-se confundir de tal maneira que te faltará o ar e vais querer que ele pegue na tua mão para sempre.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

das consciências tranquilas.


já lá diz a mãe dela: "mais vale cair em graça do que ser engraçada". e ela tem vindo a constatar que é uma verdade. há verdadeiros(as) gnus que conseguem coisas que pessoas normais e com mais competências não conseguem. mas ela acrescenta (e com sabedoria) que há algo que eles/elas não conseguem: deitar a cabeça na almofada todas as noites e dormir com a consciência tranquila. é tão bom saber que não se anda cá a prejudicar ninguém...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

who do U think U R



"I learned to live half alive"

terça-feira, 28 de junho de 2011

saudade.



"Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho"

segunda-feira, 27 de junho de 2011

a (verdadeira) dor.

evitamo-la de dia para dia. não queremos ouvir falar nela, desconversámos, chutámos para canto, fazemos de conta que não existe. mas... quanto mede a dor de se perder alguém? quanto dura? quanto pesa? ninguém sabe responder.

não vale a pena falar na injustiça, no tempo permaturo ou noutros argumentos. só sei que a dor é significado de "fazes-me falta". e quanta falta me vais fazer daqui para a frente!e quanto me vai custar não te ouvir mais, não sentir o teu abraço sempre que chegava a casa vinda no alfa e após 3 horas e meia de viagem! os teus saltos eram tudo, o teu carinho era o meu Mundo. tu eras o meu Mundo! eras a minha princesa, sem coroa mas com porte e eras feita à minha imagem e semelhança. eras a filha que (ainda) não tive.

porque é que não consigo dizer tudo? porque é que não há palavras suficientes para descrever isto tudo se existem tantas? para que é que existem tantas palavras se não servem para se dizer tudo?porque é que dói...mais do que tudo?

tenho tantas saudades tuas... e esta foi a única maneira que encontrei para fazer com que as lágrimas me escorram menos e de mostrar o quão especial tu eras. não falavas, mas tinhas mais sensibilidade do que aquilo que é possível imaginar. até tinhas uma música...

e dói tanto...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

mensagens (in)directas.




"move, move, move right out of my life!"

quinta-feira, 23 de junho de 2011

"juras do coração?"


há muito que se esqueceu o valor das palavras... elas são invisíveis e, por isso, não pesam muito na consciência. não custa fazer de conta para enganar o outro até porque o outro não somos nós. e o que o outro sente, não nos diz respeito ou atormenta.

é preciso recorrer à infância para darmos valor ao que não é material, mas fere mais do que qualquer objecto arremessado à cabeça (quando a intenção é essa... e mesmo quando não é). há muito que o "juras do coração?" perdeu o significado e se fazem promessas que não se cumprem de forma desmedida. e o problema disto tudo não são as palavras. são os adultos! os adultos que deixaram de ser crianças e que acham que podem tudo só porque...são adultos!

se a mãe enverga um vestido que não lhe cai bem, a criança diz: "mãe esse vestido fica feio"; se uma amiga adulta nos vir com um vestido que fica feio diz "bem, emagreceste e esse vestido fica-te a matar".

se ele não nos quer como deve de ser, mas se quer divertir, é capaz de nos dizer de tudo. de nos prometer Mundos & fundos. mas não é capaz de admitir que tem problemas consigo próprio e que, aquilo de que ele no fundo não é capaz, é de gostar de si. e então tenta...tenta enganar-nos para se enganar a si mesmo e ficar com a impressão de que, afinal, não está só e até vai tendo quem "goste" dele.

os adultos são complicados e já há muito que se esqueceram de como é bom ver cor-de-rosa e gritar que é cor-de-rosa; de olhar para uma casa e não ver logo o seu preço, mas sim como é branca, tem janelas bonitas e um jardim capaz de enternecer.

as coisas são simples. os adultos é que complicam. as palavras não custam dinheiro e a verdade não dói assim tanto. dói quando nos enganam e quando chegámos a casa e pensámos nisso; dói acordar algumas vezes durante a noite por sabermos que nos enganaram e que isso não nos deixa dormir; e dói saber que quem nos enganou chega a casa e deita a cabeça na almofada e só acorda no dia seguinte.

e eu tenho quase a certeza de que, provavelmente, isto acontece porque os seus pais nunca os ensinaram a "jurar do coração".

quarta-feira, 22 de junho de 2011

it's time 2 say.



"I've had enough, I'm not a freak"

directamente.

a maior parte das vezes a pessoa certa, não o é; a maior parte das vezes o desejo não pode ser.
às tantas o Mundo dela transforma-se numa confusão de sentimentos & emoções. nada de novo. por isso é que devia ser suposto ela saber usar a tranquilidade para ultrapassar cada pedrinha;
por isso é que ela devia ser capaz de controlar as borboletas que a fazem ficar nervosa quando ele passa por ela;
por isso é que ela devia ser capaz de pôr um travão em tudo o que lá vai dentro, porque, no fundo, ela sabe que ele não é o caminho mais certo e mais curto para a felicidade que tanto almeja.
mas há qualquer coisa de inacabado naquela história que a faz ter o coração em farrapos: um dia está aos saltos, no outro tão derrotado que só visto!
"no fundo (explica-me ela), quando ele passa e nos olhámos, passa-se tudo e não se passa nada. os olhares cruzam-se e são, sem dúvida, comprometedores. eu sinto que ele sente. e sinto que ele podia fazer tudo, que podíamos ser tudo, mas que lhe é mais confortável assim. e queria tanto poder dizer-lhe tudo".

quinta-feira, 2 de junho de 2011

carta a ninguém

"o sentimento que se repete.
a letra do alfabeto que muda.
o interesse que começa no auge e vai diminuindo com o passar do tempo.
a falta de coragem em arriscar.
as dúvidas quanto ao futuro, o medo em relação ao passado e a vontade de viver o presente.
a vontade de me deixares ser eu, de tentar não desiludir-me e de não te iludir.
a vontade de me deixar ir, de me ultrapassar... e o horizonte que se desvaneceu, assim que tudo caiu.
todos os dias me reinvento.
todos os dias há o esforço e, todos os dias, aparecem obstáculos e tu desistes."

sábado, 28 de maio de 2011

nem tudo o que parece, é

Gosto de passar e ver passar. Gosto de brilhos no olhar. Gosto de sorrisos indiscretos e de quem recebe de braços abertos.
Gosto de viagens, do novo, do incerto. Gosto de palpitações no coração dela quando sabe que vai dar certo. Gosto da força que arranja quando lhe falta o chão e, ainda assim, prossegue o caminho e faz tudo com paixão.
Gosto que ele pense que é importante quando, no fundo, quem importava mesmo já não está. Mas ele não tem de saber. Ninguém tem. E, o mais engraçado, é que gosto do gozo que isso me dá.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

declaração perfeita.

"her lips, her lips,

I could kiss them all day if she'd let me.

her laugh, her laugh,

she hates but I think it's so sexy"