terça-feira, 24 de junho de 2008

Três pequenas dúvidas...






Eu não sei se passa o mesmo convosco...Mas como os meus afazeres me levam a ficar acordada até tarde...gostava de saber:


1º Os senhores que fazem a programação dos canais, nomeadamente da SIC e da TVI, já tinham mais originalidade, não?;


2º Porque raio me interrompem o CSI para pôr umas bonecas a falar, ainda por cima, sem jeito para o fazerem?;


3º Que é feito dos filmes e séries interessantes que passavam noite dentro e fazia com que ficássemos coladinhos na TV, ainda que estivéssemos cheios de sono?

Só me resta acrescentar: é nestas alturas que agradeço por ter TV cabo...:) é que há certas coisas que, ao início têm piada, mas depois...quando caem no exagero, tornam-se uma praga!!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Se não te dei mais nada, ao menos a Lua...

Posso não ter trazido nada de novo à tua vida, posso nem sequer ter feito tanta diferença quanto isso... Mas, disposta a dar-te tudo...Espero que pelo menos que te tenhas apercebido do pouco de mim que te dei...E que te lembres, com carinhoE volvido quase um mês deste meu caminho para o 'nunca', esta é a minha dedicatória...Por, um dia, teres sido quase, quase o meu 'sempre'...."Sei que não há no Mundo quem possa te dizer, que não é tua a Lua que eu te dei. Pra brilhar, por onde você for...".
Perdoem-me este post de cariz pessoal...

sábado, 14 de junho de 2008

Homenagem


Porque hoje passaram 120 anos do nascimento do grande Fernando Pessoa, não podia, ainda que com 52 minutos de atraso, deixar esta data passar em branco.

Pela obra, pela vida e pelas mensagens que, aqui e acolá, nos vão influênciando e tocando a todos. Tenho ainda que referir que, a partir de hoje, Lisboa tem uma nova estátua de homenagem ao poeta, situada mesmo em frente à casa onde nasceu.

Como não posso fazer estátuas, deixo aqui um poema do seu heterónimo Álvaro de Campos, do qual gosto particularmente:


No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu era feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos, E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, De ser inteligente para entre a família, E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim. Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças. Quando vim a.olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo, O que fui de coração e parentesco. O que fui de serões de meia-província, O que fui de amarem-me e eu ser menino, O que fui - ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui... A que distância!... (Nem o acho... ) O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa, Pondo grelado nas paredes... O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas), O que eu sou hoje é terem vendido a casa, É terem morrido todos, É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos ... Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo! Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez, Por uma viagem metafísica e carnal, Com uma dualidade de eu para mim... Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui... A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos, O aparador com muitas coisas - doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado, As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa, No tempo em que festejavam o dia dos meus anos. . .
Pára, meu coração! Não penses! Deixa o pensar na cabeça! Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus! Hoje já não faço anos. Duro. Somam-se-me dias. Serei velho quando o for. Mais nada. Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira! ...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...


quinta-feira, 12 de junho de 2008

CSI Las Braga

Bom, deve ser por estar a chegar ao fim. Ou então não, nós é que somos assim mesmo e já não temos qualquer tipo de emenda.
Fomos jantar fora. A casa de uma pessoa que, mais do que um amigo, é um irmão. Para além dele, estava lá o amigo que mora com ele e mais dois amigos desse amigo (que confusão, não??É esse o objectivo;)). A amiga que foi comigo levou o telemóvel. No final, fomos tomar um cafézinho e logo, logo regressámos ao nosso belo apartement. Surpresa: a amiga não sabia do telemóvel. Em nossa casa não estava, pelo que fomos procurar no meu carro. Também não dava ares de estar por lá perdido. 'Bora metermo-nos no carro e irmos a casa do amigo?? 'Bora. Chegámos, subimos e começámos a procurar o dito telemóvel pela casa toda. Não estava. E agora? Fomos ao café ver se alguém teria dado conta dele. Também não estava. Hummm... Cabecinha pensadora como a minha lembrou-se de ligar para lá a ver se alguém atendia. Ya...Atenderam!! Passei o telemóvel à amiga e ela falou. "Olha encontrei o teu telemóvel numa rua perto da Bracalândia; Sou o Rui". A amiga exalta-se e diz: "Oh Krix, é o Rui o amigo do Gui, oh, eles estão a gozar connosco e têm o telemóvel lá em casa". O amigo liga-me e eu nem o deixo falar "opah, foguh, fizeste-me gastar dinheiro, pára lá com isso. Abre mas é a porta que vamos aí buscar o telemóvel."
Subimos. O amigo faz cara de surpreso e começa-se a rir "O que é que vocês estão para aí a dizer??O Rui não tem nada, mas ok, vou-vos deixar passar esta vergonha". Entrámos. Parecíamos duas galinhas e histéricamente começámos a disparar para o pobre rapaz "Opah não tem piada, a sério, dá cá o telemóvel, parem lá com isso". O rapaz surpreende-se: "ah, esperem! Deixem-me só apreender tudo porque não estou a perceber". Nós insistimos. O amigo fala o que queria: "Vocês não me deixaram falar. Ligaram para a Cláudia a dizer que têm o telemóvel e estão no Boraki (passo a publicidade) à vossa espera". A amiga voltou a ligar para o telemóvel. O Rui responde "olha moro no 4º (não digo a letra, para não identificar o moço), anda cá buscar o telemóvel". Ah, nos dias de hoje é melhor ter sempre o pé atrás. Daí que agarrei no amigo e ele veio connosco ao andar. O rapaz quis que subíssemos. "Weird", pensei eu. Surpresa, tiveram eles. Não pensavam que íamos acompanhadas por um boy!;) Pois é, somos prevenidas. Não ficaram lá muito contentes, mas devolveram o telemóvel.
Ainda há gente boa hoje em dia. Mesmo que as intenções não fossem as mais nobres. Mas tudo ficou esclarecido e eu e a amiga com cara de tacho.O pobre do rapaz, o amigo do amigo, que só por acaso até era giro, deve ter ficado com uma impressão nossa... Pois é, azares de universitárias com a mania que dominam todas as técnicas do CSI. Afinal, não é bem assim...
(Aconselhámos que não tentem isto em casa. E não, não molestámos animais no exercício da nossa investigação. Estejam descansados).

quarta-feira, 11 de junho de 2008

É. Acho que é fofo.



Perdida no meio dos meus contactos do msn, deparei-me com o seguinte nick de uma colega espanhola:

- Monta que te llevo al sol.
- Que tonteria, arderas!
- Pero no pensaba ir de dia.

(Tradução:
- Anda comigo, eu levo-te ao sol.
- Que parvoíce, vais arder!
- Mas eu não pensava ir de dia.)

Perante isto, o meu tico e teco chegaram a uma conclusão: "É. Acho que é fofo. As coisas que se dizem quando se quer convencer alguém!!"

(a imagem habita em: http://mtbnigma.files.wordpress.com/2007/03/aviao.jpg)

Piada da noite...




Está uma pessoa a tentar trabalhar, quando de repente, uma mente iluminada decide contar uma piada de uma mente ainda mais iluminada. Aqui vai:


-Como é que se põe um sol a rir?


-Ahh...Não sei.


-Dá-lhe um rissol.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Tudo fica bem, quando acaba bem



Não sou viciada nelas. Não sou. Mas gosto de ir deitando o olhinho quando o conteúdo me cativa. Outras vezes o meu interesse surge do hábito...Também pode ser. Nos primeiros tempos posso até não apreciar, mas depois de tanto ver, olha, passa a ser da família!

(E se parasses de divagar e dissesses do que estás a falar??Perguntam vocês e tão bem!)

Surpreendentemente estou a falar-vos de novelas, meus caros (e caras). Hoje repetiu o último episódio da novela das 14h (mais coisa, menos coisa), da RTP 1 cujo título era "Prova de Amor". Ah, o enredo toda a gente adivinha: o casal que enfrenta vários obstáculos e tem de pôr o seu amor à prova para, no final de toda a história, juntarem os trapinhos. Contudo, esta novela da Record (só para provar que sou decente, até falo da concorrência:)), já assim para o fim, incluiu também aspectos do "além". Era a senhora que raptava os meninos e era má para eles que tinha um trauma de infância e sempre que via bonecos, ouvia e via o seu padrasto, já falecido. Outras vezes olhava para quem tinha bonecas e via os olhos vermelhos, brancos, cara de lobisomem, era conforme, à escolha do freguês, tal qual as fantasias carnavalescas que se escolhem à la carte.

Depois havia também o senhor mau, cujo nome era Lopo, o que permitia (e bem) fazer o belo do trocadilho e apelidar o senhor de "Lobo" ou "Lobisomem" (lá está, deve ser efeito da interactividade...). Claro que tal personagem maquiavélica teve um fim trágico, passou para o lado de lá, "bateu as botas" (também sei dar-vos muitas opções para seleccionarem a que acharem por bem, ah pois é...), foi parar ao tão indesejado Inferno e, de quando em vez, lá dava um arzinho da sua graça aparecendo aqui e acolá àqueles que se tinham cruzado no seu caminho.

Bom, isto tudo para dizer que...nas novelas é sempre assim: tudo fica bem, quando acaba bem!Os maus morrem ou são castigados e os bons lá concretizam os seus desejos e ficam bem na vida. As novelas são feitas a pensar nas audiências, é certo... mas... confesso que toda esta "lengalenga" me cansa! Eu sei que os telespectadores acabam por ficar tão presos às novelas que, por vezes, quando corre alguma coisa mal com algum personagem, parece que foi com alguém da nossa família e isso afecta-nos. É um facto. Já aconteceu comigo e, muito certamente, já aconteceu convosco também (já sei, já sei...com os homens nunca acontece...ora essa). Mas eu gostava, que um dia, alguém ousasse arriscar e modificasse a fórmula das novelas...Sei lá, não seria engraçado o bom dar-se mal e o mau ficar bem? Já que quando acontece na vida real, isso não tem piada (e acontece vezes demais...), experimentemos fazê-lo na ficção!! É uma sugestão...

Mas isto sou eu, que não sou deste Mundo.

(Achei que a imagem tinha tudo a ver com a ideia de se ficar fixado e enredado nas novelas...perdoem-me a ousadia, mas tenho de aproveitar enquanto não estou sujeita a critérios editoriais:) e lá está ela, a bela da imagem...em: http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://rafaelaemcaldas.files.wordpress.com/2007/08/tv.jpg&imgrefurl=http://rafaelaemcaldas.wordpress.com/2007/08/30/vacuovisao-parte-ii/&h=536&w=840&sz=192&hl=pt-PT&start=13&tbnid=5_LwoFlFU10cSM:&tbnh=93&tbnw=145&prev=/images%3Fq%3Dtelevis%25C3%25A3o%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

...

(retirado de um hi5 qualquer...)