quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

"sofrer" nos dias que correm.

é ridículo o número de vezes que ela pensa nele. e o tempo que passa a olhar para o telemóvel à espera de receber uma mensagem dele. qualquer uma.

o telemóvel pode ser a carta de amor dos tempos modernos; as redes sociais e os programas de mensagens instantâneas são, no fundo, as vezes que passariam um pelo outro no café, na rua, num restaurante: ela entra no perfil dele e passa por ele e ele, de cada vez que entra no dela, passa por ela!! quando ela põe um like num post dele, na verdade, quer é piscar-lhe um olho. quer que não se esqueça dela. é isso!

os sentimentos são os mesmos (ainda que ela não me saiba explicar o que sente). a forma de os demonstrar é que mudou.

e ela também mudou. se outrora lhe diria, sem qualquer problema "olha, estou a pensar em ti vezes de mais para o meu gosto", hoje não o consegue fazer. as circunstâncias prendem-lhe a boca com fita-cola e as palavras ficam engasgadas na garganta. e, ora sobem, ora descem.
tenta manter-se calma. e, sobretudo, tenta calar o que há nela. mas os olhos são os "queixinhas" lá do sítio!!

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