sábado, 21 de abril de 2012

01:39

não me peças para te esquecer. se já chegamos até aqui. passou-se algum tempo, eu sei, mas na minha memória foi ontem. o primeiro dia em que nos vimos. e a coisa mais estranha que já senti. não é amor, não sejas louco, mas é algo que mexe com as entranhas e que estranhas por te mexer assim. não é possível, nem tão pouco exequível. porém... basta o querer. basta o apagar de tudo o que ficou para trás e partir do zero: começar uma corrida nova, saltar obstáculos e vislumbrar a meta. (e vê-la a desaparecer. a fundir-se com o horizonte.) o recuperar do fôlego. "podemos dar mais, vá lá, podemos dar tanto ainda!". e a meta aproxima-se. (aproxima-se para, logo de seguida, se perder lá mais para a frente.) qual jogo do gato e do rato, qual quê? o que eu sinto é isto: é esta vontade de ti que não sai de mim e não tem mais nem p'ra quê.

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