a sensação de estranheza.
o bater do coração.
era um ritmo certo, certinho
e uma voz tão doce e tão acertada.
acompanhava uma guitarra, à noite,
no escuro do comboio, naquela estação.
não precisavam de luz para o momento,
para além do brilho do olhar,
e perdiam-se, assim, os dois
quase que sem se reparar.
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