sábado, 28 de janeiro de 2012

(in)definições.



ele chegou de mansinho e quase sem bater à porta. o destino fez com que se cruzassem e, dentro dela, todas as definições eram isso mesmo: definidas. não havia como baralhar, não havia como duvidar. tudo tinha um lugar e ali estava tudo certo.
mas ele fez questão de bater à porta. ela teve medo de abrir. e ele voltou a bater. e ela duvidou. e ele insistiu. ela só podia fazer uma coisa: abriu. queria fugir de uma ou outra situação mais complicada e resolveu, de repente, abrir. e foi aí, nesse lugar, que as indefinições ficaram definidas; que as coisas se baralharam e que as dúvidas voltaram a surgir.
ela teve medo - e há mesmo quem diga que ainda o tem - mas disfarçou. fez piadas, cantou e fez de conta que não deu importância. mas deu. mesmo sabendo que não podia dar. (sim, porque com ela é sempre assim!) e o caminho calejado põe-lhe o pé atrás de uma maneira irritante! se ela me pudesse ler dir-lhe-ia para arriscar mais, pensar menos e... viver.
e ele (tal como ela) pertence à turma das covinhas... e as covinhas não costumam deixar mentir...pois não?

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