tentei descrever um sentimento, sem juízo nem tento, só para não estar assim
peguei no papel, levantei a caneta e, no espelho reflectida, uma imagem minha
olhei-me nos olhos e vi os teus
perdi-me no tempo e agradeci a um deus
(que nao sei quem é, nem sei se existe)
que me tem guiado e se tem esforçado por não me querer triste
e que te pôs no meu caminho
quando eu menos esperava
(não esperava, nem deixava de esperar)
quando mais força eu concentrava.
porque as coisas fortes são assim:
aparecem de chofre
mostram-te que afinal não és forte e que dependes de mim
de mim que te escrevo, de mim que sou prudente e que preciso de ti.
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