segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

à Manuela Maria. com toda a generosidade que merece.

Foi assim. Como uma surpresa de aniversário. Tal e qual como quando nos diziam, em miúdos "se te portares bem, dou-te uma prenda". Foi assim que senti este momento. O culminar de anos de admiração. De ser pequenina e ver o Armando Cortez actuar e pensar como desejava conhecê-lo, como nutria por ele um carinho e um afecto como quem olha para um avô muito querido. Era assim que o via. E ela lá estava. Sempre. Sublime. Um casal que eu queria porque queria que pertencesse à minha família.

Anos volvidos surge a oportunidade. Associada a mais uma grande estreia do meu querido La Féria. "Quer ir fazer reportagem d'"A Casa do Lago" do La Féria?", perguntaram-me. "CLARO", foi a minha pronta resposta. Foi um orgulho, um prazer imenso fazer parte de mais uma estreia La Feriana, de mais um sucesso recheado de pessoas muito queridas. E lá estava ela.

Transportando toda a calma à qual já nos habituou e, simultaneamente, imensas recordações da minha infância. Aproximei-me, falei-lhe e a magia aconteceu. Conheci mais uma pessoa daquelas que valem mesmo a pena. Mas mesmo. Aliás, devia ser obrigatório o povo português privar todo com ela, nem que seja apenas por 5 minutos. Falei o que me (foi e) ia no coração. Houve emoção. No final, um abraço sentido. É por estes momentos que vivo e é por estes momentos que luto. Muito obrigada Manuela Maria. Será sempre um orgulho dizer que a conheci.

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