sábado, 13 de junho de 2009

(...) .

O "sítio", os recados, a ternura.
As borboletas, uma corrida e uma doçura.
Era eu. Era criança.

As formigas, o açúcar, as galinhas.
Uma bicicleta e um barco no ribeiro feito de plantas.
E estavas tu a descansar ao pé de mim.

O quintal, os animais, a responsabilidade.
Um comboio, uma linha e uma viagem.
Eras tu. Estavas ao pé de mim.

Mas hoje...
Tu viajaste e levaste contigo parte de mim.
E ninguém respeita a tua viagem.

O "sítio", já não é;
O terreno das formigas já não existe;
Os trilhos da bicicleta deram lugar a um todo-o-terreno para o bel-prazer "daqueles que mandam";
E o mais incrível é que, quanto mais destroem, mais (te) querem fazer desaparecer...
Até AO DIA. ATÉ AO DIA.


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