Mostrou a estranha forma de vida que temos. Levou Portugal mais além. Dez anos após o seu desaparecimento é recordada com saudade. Uma palavra tão nossa e que o seu rosto tão bem expressava. Deixo aqui uma das minhas favoritas:
Tenho de lhe agradecer eternamente o facto de me ter mostrado mundos novos. Foi graças a ela e por ela que fui ver o meu primeiro musical. "Amália". Genial. Um ser humano tão genial que roçava, para mim, o transcendente. E, ao mesmo tempo, tão simples. Tão agarrada aos prazeres terrenos... ao vício das compras dos sapatos, dos vestidos, ao vício do tabaco, até ao mais ternurento dos vícios, o roubar, delicadamente, flores.
Por ser tão especial e tão única é, hoje, recordada, relembrada e homenageada...assim:
Depois dela, nada foi igual. Não ouvia fado sem sair dela. Até ao dia em que me voltei a apaixonar e deixei que Ana Moura entrasse na minha vida. E não mais sairá.
Nasce, hoje, a primeira emissora nacional de fado. Será lançada em Lisboa e morará aqui. Obrigada Amália. Obrigada. Tu és Portugal. Portugal é o teu Fado.
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